Fundada por Santo Afonso Maria de Ligório, a Congregação segue com a missão de evangelização pelo mundo
A Congregação do Santíssimo Redentor foi fundada em 9 de novembro de 1732, em Scala, na Itália, por Santo Afonso Maria de Ligório. Hoje, ela completa 287 anos de história e missão. Atualmente, ela reúne mais de seis mil missionários redentoristas em todo mundo seguindo o carisma de seu fundador: a pregação da Palavra de Deus para as comunidades mais pobres e abandonadas.
Segundo o Superior Provincial dos Redentoristas em Goiás, padre André Ricardo de Melo, quando Santo Afonso criou a Congregação, ele tinha uma intenção especial. “Ele pensou para duas situações próximas, a de entrar para Congregação e se tornar Santo e a de anunciar isso aos outros e servir a Deus de forma gratuita, de modo especial aos mais pobres e abandonados da Igreja”, explica.
De lá pra cá, muito foi feito pelos Missionários Redentoristas com o objetivo de levar os ensinamentos de Deus. A Congregação conseguiu estabelecer uma força de participação muito ativa nas missões itinerantes, no trabalho com santuários e paróquias, e também nos meios de comunicação, principalmente no Brasil, que tem como exemplos Aparecida (SP) e Trindade (GO), além de tantos outros trabalhos com rádios e outros tipos de veículos. “Começamos com as pregações nas missões, mas hoje estamos em santuários, TV, rádio e tantos outros trabalhos para levar essa mensagem a todos”, diz padre André.
Reestruturação
Em todo o mundo, a Congregação do Santíssimo Redentor passa por um processo de mudança significativa em sua organização, para a missão na Igreja e no mundo. Para o Superior Provincial de Goiás, realizar a missão proposta por Santo Afonso é desafiador. “Quando o missionário vem para a Congregação, ele vem para se tornar Santo, assumir as atitudes de Jesus e enfrentar todas as circunstâncias e isso é um grande desafio”, reforça.
Segundo ele, o principal objetivo da proposta de reestruturação é simples. “Ela está sendo feita para podermos melhor servir a Igreja. O objetivo é que diminua estruturas administrativas para liberar mais pessoas para missões. Aqui no Brasil, de nove unidades que somos, ficaremos em três unidades. Goiás vai se unir a Recife e Fortaleza ”, explica.