No próximo domingo, 12 de dezembro, a Igreja celebra o 3º domingo do advento, mais conhecido como o “Domingo Gaudete” ou “domingo da alegria”. Read more “Campanha para evangelização 2021”
ENTIDADES QUE ESTIVERAM À FRENTE DA ORGANIZAÇÃO DA V JORNADA MUNDIAL DOS POBRES NO BRASIL DIVULGAM MANIFESTO
As organizações e entidades que estiveram à frente da realização, no Brasil, desde o dia 14 de setembro, dasações em torno da V Jornada Mundial dos Pobres, convocada pelo Papa Francisco, divulgam neste sábado, 13 de novembro, um manifesto no qual denunciam aspectos da realidade brasileira que agravam a situação em que vivem os empobrecidos e empobrecidas.
O manifesto foi produzido Comissão Episcopal Pastoral para a Ação Sociotransformadora e Setor de Mobilidade Humana da CNBB em parceria com Pastorais Sociais e organismos da Igreja: Semana Social Brasileira, Cáritas Brasileira, Pastoral Carcerária, Pastoral dos Povos de Rua, Pastoral Operária, Pastoral da Mulher Marginalizada, Serviço Pastoral dos Migrantes, Conferência dos Religiosos do Brasil, Conselho Nacional do Laicato do Brasil, Pascom Brasil, Conselho Pastoral dos Pescadores e Signis Brasil.
Manifesto por ocasião da V Jornada Mundial dos Pobres
Nós, da Comissão Episcopal Pastoral para a Ação Sociotransformadora da Conferência Nacional dos Bispos do Brasil (CNBB), das Pastorais Sociais e dos Organismos da Igreja no Brasil, em atenção ao chamado do papa Francisco para a celebração do V Dia Mundial dos Pobres, vimos realizando, desde o dia 14 de setembro, a V Jornada Mundial dos Pobres, razão pela qual apresentamos este Manifesto.
Denunciamos o cenário vergonhoso de descaso e de sofrimento dos pobres que se instaurou em no Brasil. Observamos o aumento exponencial de pessoas em situação de empobrecimento e o agravamento do que os especialistas chamam de “pobreza extrema”.
O motivo de nosso protesto é impulsionado pelo convite do papa Francisco, em sua mensagem para o V Dia Mundial dos Pobres, celebrado no dia 14 de novembro deste ano, que nos convoca à reflexão: “Sempre tereis pobres entre vós” (Mc 14, 7). O pobre sempre está entre nós, no entanto, não podemos nos conformar com a indiferença, naturalizar a pobreza e aceitar o desmonte de ações de proteção social aos empobrecidos que vêm ocorrendo no Brasil. Isso tudo, em nome de um poder econômico e de interesses políticos que causam morte.
Potencializamos o clamor que vem dos territórios: dos povos originários e comunidades tradicionais, que sofrem os impactados pelas invasões e grilagens de suas terras, águas e florestas, destruindo suas vidas, culturas, ancestralidades e identidades. Além desses impactos econômicos e socioambientais, enfrentam a onda de violência no campo e os impactos do preconceito e do racismo.
Reconhecemos nossa responsabilidade com o cuidado e a defesa da vida, especialmente dos mais pobres. Por isso, manifestamos nosso repúdio à condição degradante a que é submetida essa parcela da sociedade, com a subtração dos direitos básicos como moradia, saúde, habitação e alimentação. Tal condição se soma à humilhante marca de 15 milhões de pessoas desempregadas e de tantas outras jogadas na informalidade, desalentadas, em condições precárias e de subemprego.
Na questão da moradia, a população pobre não tem condições de pagar o aluguel e é, muitas vezes, submetida às ordens de despejo. Há uma legião de pessoas em situação de rua, à mercê do tráfico e da violência, como únicas formas de sobrevivência; há milhares de migrantes e refugiados em situação de alta vulnerabilidade agravada pela pandemia; as cadeias públicas e presídios estão abarrotados de jovens, a maioria deles pobres, negros, periféricos e muitos indígenas trancafiados por um sistema carcerário que não diferencia homens e mulheres e não lhes garante condições mínimas de sobrevivência e possibilidade de reinserção social.
A pandemia, causada pela Covid-19, afetou todo o planeta, ceifando milhões de vidas, dentre as quais, mais de 610 mil em nosso país, deixando outras milhões de famílias enlutadas e milhares de órfãos. Estas viram seus entes queridos partirem precocemente por conta do descaso dos governantes brasileiros que deixaram prevalecer a ideologia perversa de um negacionismo que mata e deixa morrer.
Manifestamos nossa indignação, por entender que tal quadro não é fruto do acaso, mas fruto de opções governamentais alicerçadas no modelo econômico neoliberal, consequência perversa do capitalismo, que vem empurrando mais de 19 milhões de pessoas para a linha da miséria absoluta, somando-se a outros 100 milhões de brasileiros que estão em estado de insegurança alimentar.
O resultado visível são os flagrantes de pessoas em filas na busca por ossos de animais para se alimentarem ou à procura por comida em caminhões de lixo. São famílias inteiras nesta cena deprimente, na disputa pela sobrevivência, revelando uma triste e inconcebível crise humanitária.
Diante de tal quadro, reivindicamos que nossos governantes se sensibilizem, se comprometam e cumpram o que prevê a nossa Carta Magna, a Constituição Federal, quando estabelece os objetivos fundamentais da República Brasileira: Construir uma sociedade livre, justa e solidária; Garantir o desenvolvimento nacional; e Erradicar a pobreza, a marginalização e reduzir as desigualdades sociais e regionais.
O impacto da pandemia sobre a humanidade revela o quanto a vida é tênue e a sobrevivência de cada ser humano depende do esforço criativo de todas as pessoas. E, mais, deixa-nos uma severa lição: tudo está interligado e é urgente colocarmos em prática instrumentos e sistemas de equidade que garantam a preservação da vida e a sobrevivência de nossa Casa Comum, o planeta Terra.
Convocamos cristãs e cristãos, mulheres e homens de boa vontade, a exercemos com firmeza e a fazermos um coro em uníssono denunciando estas injustiças e assumirmos, em nossas vidas, as recomendações do papa Francisco para que enfrentemos e afirmemos corajosamente e com profetismo:
“Não à uma economia de exclusão”.
“Não à cultura descartável” (EG, n. 53).
“Não à globalização da indiferença” (EG, n. 54).
“Não à idolatria do dinheiro” (EG, n. 55).
“Não à especulação financeira” (EG, n. 56).
“Não ao dinheiro que domina ao invés de servir” (EG, n. 57).
“Não à desigualdade social que gera violência” (EG, n. 59).
Brasil, novembro de 2021
Dia Mundial dos Pobres
14 de outubro – Nascimento da CNBB
O dia 14 de outubro marca uma data especial para a Conferência Nacional dos Bispos do Brasil (CNBB): o dia do seu nascimento. Com reunião de sua instalação no Palácio São Joaquim, na arquidiocese do Rio de Janeiro, a CNBB veio à luz no ano de 1952, Read more “14 de outubro – Nascimento da CNBB”
PAPA FRANCISCO ENVIA CARTA AO APOSTOLADO DA ORAÇÃO DO BRASIL POR OCASIÃO DO SEU 150º ANIVERSÁRIO NESTE 1º DE OUTUBRO
Em carta, o Papa Francisco comemora o aniversário de 150 anos de fundação do Apostolado da Oração do Brasil, celebrado neste 1º de outubro. No documento, o Santo Padre agradece a todos que assumem a Rede Mundial de Oração e pelo testemunho de rezar incessantemente pela Santa Igreja e pelas necessidades da humanidade.
Celebração dos 150 anos de fundação do Apostolado da Oração no Brasil
Nesta sexta-feira, 1º de outubro de 2021, festa de Santa Teresinha do Menino Jesus, a Rede Mundial de Oração do Papa celebrará os 150 anos de fundação do Apostolado da Oração no Brasil, na cidade de Itu, São Paulo.
Fundado em Itu pelo Padre Bartolomeu Taddei, no dia 1º de outubro de 1871, o Apostolado da Oração, além da missão de rezar pelas necessidades da Igreja e do mundo e difundir a devoção ao Sagrado Coração de Jesus, é testemunho de perseverança e religiosidade, seguindo as orientações do Papa.
As comemorações dos 150 anos do Apostolado da Oração terão início às 9 horas, com Missa Solene na Igreja Matriz Nossa Senhora Candelária, celebrada pelo bispo da Diocese de Jundiaí, Dom Vicente Costa e contará com a presença do padre Eliomar Ribeiro, SJ, diretor nacional do Apostolado da Oração, e do padre Francisco Carlos Caseiro Rossi, que além de pároco da Matriz, é também o Reitor do Santuário Nacional do Sagrado Coração de Jesus.
A Santa Missa será transmitida pela Rede Vida de Televisão, pelos canais da Rede Mundial de Oração do Papa e pelas redes sociais da Companhia de Jesus. Em virtude da pandemia, seguindo as normas de combate à COVID-19, o número de participantes presentes na Matriz de Nossa Senhora da Candelária será limitado.
Dentro das comemorações pelos 150 anos do Apostolado da Oração, às 11h, haverá o lançamento do livro “Bartolomeu Taddei, o padre santo de Itu”, escrito pelo professor e historiador Luís Roberto de Francisco e publicado pela Edições Loyola em parceria com o Apostolado da Oração.
FONTE: CNBB
PRAZO PARA INSCRIÇÃO NO ENEM 2021 COM ISENÇÃO NA TAXA SE EXPIRA DIA 26 DE SETEMBRO; CNBB PEDE APOIO NA DIVULGAÇÃO AOS JOVENS
O prazo para a inscrição com a taxa de isenção do Exame Nacional do Ensino Médio (Enem) 2021 vai até o próximo domingo, 26 de setembro. A reabertura do prazo para o pedido de isenção da taxa foi assegurada em votação do Supremo Tribunal Federal (STF) que decidiu, por unanimidade, pela reabertura do prazo, em 3 de setembro. Read more “PRAZO PARA INSCRIÇÃO NO ENEM 2021 COM ISENÇÃO NA TAXA SE EXPIRA DIA 26 DE SETEMBRO; CNBB PEDE APOIO NA DIVULGAÇÃO AOS JOVENS”
Paróquia realiza feijoada no dia 19
Concluindo as festividades em honra Nossa Senhora do Perpétuo Socorro, no próximo dia 19 , domingo, iremos realizar uma feijoada solidária. O evento tem como finalidade angariar fundos para as ações sociais, missionárias e pastorais promovidas pela paróquia.
Os ingressos podem ser adquiridos na Secretaria Paroquial , localizada na Rua Gabriel Ferreira Nº 1832, no valor de R$ 10,00 ( dez reais).
Participe!
CNBB: a bênção de São José a todos os pais
No Dia dos Pais o secretário-geral da CNBB, Dom Joel Portella pede pela intercessão de São José para que todos os pais sejam abençoados
Papa aos Idosos: salvaguardar as raízes, transmitir a fé aos jovens e cuidar dos pequeninos
“Não existe uma idade para aposentar-se da tarefa de anunciar o Evangelho, da tarefa de transmitir as tradições aos netos. É preciso pôr-se a caminho e, sobretudo, sair de si mesmo para empreender algo de novo”. Assim falou o Papa Francisco na sua Mensagem para o Dia Mundial dos Avós e dos Idosos que será celebrado no dia 25 de julho próximo Read more “Papa aos Idosos: salvaguardar as raízes, transmitir a fé aos jovens e cuidar dos pequeninos”
SEMANA DE ORAÇÃO PELA UNIDADE CRISTÃ 2021 ACONTECE NO HEMISFÉRIO SUL DE 16 A 23 DE MAIO, ENTRE AS SOLENIDADES DA ASCENÇÃO DO SENHOR E PENTECOSTES
A Semana de Oração pela Unidade Cristã (SOUC) é um dos maiores eventos que propõem o diálogo entre as Igrejas Cristãs. Realizada todos os anos pelo Conselho Nacional de Igrejas Cristãs (Conic), em parceria com as igrejas membro, o momento é uma oportunidade de aprofundar os laços entre as Igrejas e outras instituições e pessoas que acreditam e se empenham na construção da cultura do encontro, da acolhida, do diálogo e da fraternidade. Read more “SEMANA DE ORAÇÃO PELA UNIDADE CRISTÃ 2021 ACONTECE NO HEMISFÉRIO SUL DE 16 A 23 DE MAIO, ENTRE AS SOLENIDADES DA ASCENÇÃO DO SENHOR E PENTECOSTES”
O Papa institui o Ministério de Catequista
Foi publicado nesta terça-feira (11) o Motu proprio “Antiquum ministerium” com o qual Francisco institui o ministério de catequista: uma necessidade urgente para a evangelização no mundo contemporâneo, a ser realizada sob forma secular, sem cair na clericalização.
Isabella Piro – Vatican News
“Fidelidade ao passado e responsabilidade pelo presente” são “as condições indispensáveis para que a Igreja possa desempenhar a sua missão no mundo”: assim escreve o Papa Francisco no Motu proprio “Antiquum ministerium” – assinado ontem, 10 de maio, memória litúrgica de São João de Ávila, presbítero e doutor da Igreja – com o qual institui o ministério de catequista. No contexto da evangelização no mundo contemporâneo e diante da “imposição de uma cultura globalizada”, de fato, “é necessário reconhecer a presença de leigos e leigas que, em virtude de seu Batismo, se sentem chamados a colaborar no serviço da catequese”. Além disso o Pontífice enfatiza a importância de “um encontro autêntico com as gerações mais jovens”, como também “a necessidade de metodologias e instrumentos criativos que tornem o anúncio do Evangelho coerente com a transformação missionária da Igreja”.
Um novo ministério, mas com origens antigas
O novo ministério tem origens muito antigas que remontam ao Novo Testamento: de forma germinal, é mencionado, por exemplo, no Evangelho de Lucas e nas Cartas de São Paulo Apóstolo aos Coríntios e aos Gálatas. Mas “toda a história da evangelização nestes dois milênios”, escreve o Papa, “manifesta com grande evidência como foi eficaz a missão dos catequistas”, que asseguraram que “a fé fosse um válido sustentáculo para a existência pessoal de cada ser humano”, chegando ao ponto de “até dar a sua vida” para este fim. Por isso desde o Concílio Vaticano II tem havido uma crescente consciência de que “a tarefa do catequista é da maior importância”, bem como necessária para o “desenvolvimento da comunidade cristã”. Ainda hoje, continua o Motu Proprio, “muitos catequistas competentes e perseverantes” realizam “uma missão insubstituível na transmissão e no aprofundamento da fé”, enquanto uma “longa série” de beatos, santos e mártires catequistas “marcaram a missão da Igreja”, constituindo “uma fonte fecunda para toda a história da espiritualidade cristã”.
LEIA TAMBÉM
Na íntegra: Motu Proprio ‘Antiquum Ministerium’ pelo qual se institui o ministério de Catequista
11/05/2021
Na íntegra: Motu Proprio ‘Antiquum Ministerium’ pelo qual se institui o ministério de Catequista
Transformar a sociedade através dos valores cristãos
Sem diminuir em nada a “missão própria do bispo, o primeiro catequista na sua diocese”, nem a “responsabilidade peculiar dos pais” quanto à formação cristã de seus filhos, portanto, o Papa exorta a valorizar os leigos que colaboram no serviço da catequese, indo ao encontro “dos muitos que esperam conhecer a beleza, a bondade e a verdade da fé cristã”. É tarefa dos Pastores – destaca ainda Francisco – reconhecer “ministérios laicais capazes de contribuir para a transformação da sociedade através da penetração dos valores cristãos no mundo social, político e econômico”.
Evitar formas de clericalização
Testemunha da fé, mestre, mistagogo, acompanhante e pedagogo, o catequista – explica o Pontífice – é chamado a exprimir a sua competência no serviço pastoral da transmissão da fé desde o primeiro anúncio até a preparação para os sacramentos da iniciação cristã, incluindo a formação permanente. Mas tudo isso só é possível “através da oração, do estudo e da participação direta na vida da comunidade”, para que a identidade do catequista se desenvolva com “coerência e responsabilidade”. Receber o ministério laical de catequista, de fato, “imprime uma acentuação maior ao empenho missionário típico de cada batizado”. E deve ser desempenhado – recomenda Francisco – “de forma plenamente secular, sem cair em qualquer tentativa de clericalização”.
Congregação para o Culto Divino publicará Rito de Instituição
O ministério laical de catequista também tem “um forte valor vocacional” porque “é um serviço estável prestado à Igreja local” que requer “o devido discernimento por parte do bispo” e um Rito de Instituição especial que a Congregação para o Culto Divino e a Disciplina dos Sacramentos publicará em breve. Ao mesmo tempo – assinala o Pontífice – os catequistas devem ser homens e mulheres “de fé profunda e maturidade humana”; devem participar ativamente da vida da comunidade cristã; devem ser capazes de “acolhimento, generosidade e uma vida de comunhão fraterna”; devem ser formados do ponto de vista bíblico, teológico, pastoral e pedagógico; devem ter amadurecido a prévia experiência da catequese; devem colaborar fielmente com os presbíteros e diáconos e “ser animados por um verdadeiro entusiasmo apostólico”.
O convite do Papa para as Conferências Episcopais
Por fim, o Papa convida as Conferências Episcopais a “tornarem realidade o ministério de catequista”, estabelecendo o iter formativo necessário e os critérios normativos para o acesso ao mesmo, encontrando as formas mais coerentes para o serviço e em conformidade com o Motu proprio que poderá também ser recebido, “com base no próprio direito particular”, pelas Igrejas Orientais.