Papa: desmascarar com o diálogo quem usa diferenças para semear medo e ódio

A força da caridade da pequena comunidade cristã presente no Marrocos e a importância do diálogo de salvação foram alguns dos temas recordados pelo Papa Francisco no encontro com o clero, os religiosos e as religiosas e o Conselho Ecumênico de Igrejas. Foi o seu segundo compromisso neste domingo (31) realizado na Catedral de São Pedro, sede da Arquidiocese de Rabat

 

Jane Nogara – Cidade do Vaticano

Na manhã deste domingo (31), segundo dia da visita do Papa Francisco ao Marrocos, o Pontífice foi à Catedral de Rabat, sede da Arquidiocese local para encontrar o clero, as religiosas e os religiosos e o Conselho Ecumênico de Igrejas. No local, depois de um breve testemunho de um sacerdote e uma religiosa seguido pela saudação de dois religiosos idosos, o Santo Padre iniciou o seu discurso aos presentes recordando que os cristãos “são em reduzido número, neste país”, e que na sua opinião isso não é um problema, embora reconheça que às vezes, para alguns, se possa tornar difícil viver.

Fermento da mãe Igreja

Pensando nessa situação o Santo Padre disse:

“ A que é semelhante um cristão nestas terras? Com que posso compará-lo? É semelhante a um pouco de fermento que a mãe Igreja quer misturar com uma grande quantidade de farinha, até que toda a massa se levede. De fato, Jesus não nos escolheu nem enviou para que nos tornássemos os mais numerosos! Chamou-nos para uma missão ”

“A nossa missão” continuou o Papa, “não é determinada pela quantidade de espaços que se ocupa, mas pela capacidade de gerar e suscitar mudança, encanto e compaixão, pelo modo como nós vivemos no meio das pessoas”.

Em seguida advertiu:

“ Os caminhos da missão não passam através do proselitismo, que leva sempre a um beco sem saída, mas pelo nosso modo de estar com Jesus e com os outros ”

“Por conseguinte o problema não está no fato de ser pouco numerosos, mas de ser insignificantes, tornar-se sal que já não tem o sabor do Evangelho, ou uma luz que já nada ilumina”. O Papa recordou que “não podemos pensar que só seremos significativos se constituirmos a massa e ocuparmos todos os espaços”, porque a vida depende “da capacidade que temos de ‘levedar’ onde e com quem nos encontrarmos. Portanto, “ser cristão não é aderir a uma doutrina, a um templo, ou a um grupo étnico; ser cristão é um encontro. Somos cristãos, porque Alguém nos amou e veio ao nosso encontro, e não por resultados do proselitismo”.

Diálogo de salvação

“Cientes do contexto que sois chamados a viver”, continuou o Papa “a Igreja deve entrar em diálogo com o mundo em que vive. A Igreja faz-se palavra, faz-se mensagem, faz-se diálogo”, e entrar em diálogo “por fidelidade ao seu Senhor e Mestre, que desde o princípio, movido pelo amor, quis entrar em diálogo como amigo e convidar-vos a participar da sua amizade”, “um diálogo de salvação e amizade do qual somos os primeiros beneficiários”.

Recordando aos presentes a realidade em que vivem o Papa continuou dizendo que “nestas terras, o cristãos aprendem a ser sacramento vivo do diálogo que Deus deseja estabelecer com cada homem e mulher”, a ser feito sempre com amor “diligente e desinteressado, sem cálculos nem limites, no respeito pela liberdade das pessoas”. Deste modo, quando a Igreja “dialoga com o mundo e se faz diálogo, participa no advento da fraternidade, que tem a sua fonte profunda, não em nós, mas na Paternidade de Deus”.

“ Enquanto pessoas consagradas”, afirma o Papa, “somos convidados a viver este diálogo de salvação, antes de mais nada, como intercessão pelo povo que nos foi confiado ”

“O consagrado, o sacerdote – continuou – traz ao altar, na sua oração, a vida dos seus conterrâneos mantendo viva, como se fosse uma pequena brecha naquela terra, a força vivificante do Espírito Santo”.

Francisco recordou que se trata de um diálogo que se torna oração e que podemos concretizar todos os dias em nome da fraternidade humana. “Uma oração que não discrimina, não separa nem marginaliza, mas faz-se eco da vida do próximo; oração de intercessão, que é capaz de dizer ao Pai: ‘venha a nós o vosso reino’. Não com a violência, não com o ódio, nem com a supremacia étnica, religiosa e econômica, mas com a força da compaixão espargida para todos os homens na Cruz”.

Semear futuro e esperança

Agradecendo a Deus pelo trabalho de todos os presentes pelo diálogo, colaboração e amizade usados como instrumentos para semear futuro e esperança, o Papa disse que com isso é possível desmascarar e “pôr a descoberto todas as tentativas de usar as diferenças e a ignorância para semear medo, ódio e conflito. Porque sabemos que o medo e o ódio, alimentados e manipulados, desestabilizam e deixam espiritualmente indefesas as nossas comunidades”.

Em seguida Francisco pediu a todos para que continuem a estar próximos “daqueles que muitas vezes são deixados para trás, dos humildes e dos pobres, dos prisioneiros e dos migrantes. Que a vossa caridade se faça sempre ativa, tornando-se assim uma via de comunhão entre os cristãos de todas as confissões presentes no Marrocos: o ecumenismo da caridade”.

Angelus

No final do encontro o Santo Padre rezou a oração do Angelus com os presentes, pedindo a proteção da Virgem Maria.

PJMP promove formação cristã, redentora e missionária

Sonhando com um mundo justo, fraterno e verdadeiro a Pastoral da Juventude do Meio Popular- PJMP, convida as comunidades e grupos para um momento de formação militante, mas sobretudo formação cristã, redentora e missionária, onde se tem como prioridade os pobres e oprimidos, e com isso formarmos bases sólidas para a construção do Reino de Deus.

Dom Jacinto: Que nossa vida não seja contaminada pela malícia dos fariseus

Dom Jacinto Brito durante a celebração na Igreja São José Operário

Durante a reflexão na missa- novena solene a Nossa Senhora do Perpétuo Socorro desta terça-feira (19), na Paróquia São José Operário, o arcebispo da arquidiocese de Teresina, Dom Jacinto  Brito, falou do fermento usado no nosso pão e no pão eucarístico.  Read more “Dom Jacinto: Que nossa vida não seja contaminada pela malícia dos fariseus”

Nova equipe é apresentada aos paroquianos de São José Operário

A noite de ontem (20) marcou a apresentação do novo pároco da paroquia São José Operário, pe. Washington Luís, na igreja matriz da Vila Operária, durante a celebração eucarística presidida pelo vigário geral da arquidiocese de Teresina  pe. Tony Batista.

A celebração contou com a participação dos membros das pastorais, grupos e movimentos da paróquia, que acolheram o novo pároco.  Em sua primeira fala Washington Luís disse receber a missão, junto com os confrades, continuar a condução dos trabalhos, a animação da vida paroquial e missionária.

A defesa da vida será uma das prioridades adotadas pela administração paroquial de São José Operário.

Em sua primeira fala  padre Washington Luís disse receber a missão, junto com os confrades, e   continuar a condução dos trabalhos e animação da vida paroquial e missionária.   “ A caminhada desta paróquia já se dá pelos seus mais de 60 anos, pois a missão não é só minha e nem de meus confrades, mas de todos que formamos este corpo missionário”.

A Paróquia de São José Operário foi fundada em 1 de Maio de 1957.  Sua história é de muita fé e devoção. Com um território Paroquial que abrange seis comunidades no entorno da Igreja Matriz, na Vila Operária, a Paróquia de São José Operário é administrada pelos padres Redentoristas.

Junto com a apresentação do novo pároco, foi apresentada também a equipe de confrades que assume a partir desta quinzena de janeiro as ações missionárias da paróquia São José Operário. Os padres Ricardo João( membro da equipe passada), o padre Jean Carlos  e o frater Ariton   se somam agora a Paróquia com o compromisso de assumir os trabalhos pastorais .

Durante a celebração o vigário geral  arquidiocesano destacou o papel do pároco como o de um maestro, e que tal papel deve ser desempenhado ao lado da comunidade.  Que nenhum instrumento é mais importante que o outro.  “Interessa que nenhum instrumento da banda desafine, e esta é a Igreja. Cada um com um dom e carisma que Deus”, disse o vigário.

“Está saindo o padre Carlos Alberto que fez um trabalho louvável, e nós somos devedores”, destacou pe. Tony. O vigário ressaltou a importância do respeito aos conselhos de paróquia no sentido de construir uma Igreja de saída, no sentido de ser presença no meio dos pobres.

Padres Ricardo João, Jean Carlos, Washington Luís(pároco) e frater Ariton.

Tony alertou para o grau de intolerância que atualmente tem tomado conta de nossas comunidades, e da necessidade de construir pontes ao invés de construir muros.

 

 

Governo Redentorista e as novas missões

Anunciado ainda  no fim do ano de 2018, assume o Governo vive provincial o padre Antonio Júlio, que agora segue para Fortaleza com a missão de conduzir os missionários do Santíssimo Redentor. Entre os desafios o confrade destaca a restruturação da Vice Província de Fortaleza, que a partir deste triênio se une as unidades de Goiás.

 

O antigo pároco pe. Carlos Alberto deixa a coordenação da paróquia São José Operário, no qual assumiu durante oito anos  a missão de conduzir os trabalhos pastorais e administrativos. Além deste trabalho, Carlos Alberto, CSsr, coordenava também as ações do grupo Diversidade Cristã de Teresina, que tinha como proposta orientar jovens da comunidade GLBTT aos preceitos cristãos, além de promover acompanhamento psicológico.

Já o pe. Júlio Maia, que  atuou como promotor vocacional, continua sua missão agora em Caucaia, no Pq. Albano. Lá ele  vai atuar coordenando a dimensão do despertar das vocações.

Janeiro reflete o problema da saúde mental

Nós que fazemos parte da Paróquia São José Operário nos somamos à campanha Janeiro Branco.
Esta campanha visa uma conscientização sobre os cuidados para com a saúde mental chamando a atenção de todas as pessoas do mundo para as questões relacionadas à verdadeira felicidade dos seres humanos.
Desde os anos 2000, a Organização Mundial de Saúde (OMS) vem, insistentemente, alertando a humanidade quanto ao crescimento vertiginoso das taxas de suicídio, depressão e ansiedade em todo o mundo. No século XXI, por exemplo, as pessoas têm optado pelo suicídio como nunca antes na história da humanidade ao mesmo tempo em que, também, a Indústria Farmacêutica e da Medicalização da vida têm criado um exército universal e crescente de dependentes químico-psicológicos de fármacos e drogas médicas vendidas em farmácias, padarias, supermercados, postos de gasolina, shoppings e internet.
Vale destacar a importância desta campanha, entendendo que temos que estar sempre atentos, sendo cuidadosos e zelosos para com o próximo.

Para saber mais: janeirobranco.com.br
#JaneiroBranco #AmarOproximo