EM MENSAGEM AO VI DIA MUNDIAL DOS POBRES, O SANTO PADRE CONVIDA A PARTILHAR O “POUCO QUE TEMOS COM QUANTOS NADA TÊM PARA QUE NINGUÉM SOFRA”

O Papa Francisco lançou no último dia 13 de junho, dia em que a Igreja faz memória de Santo Antônio, a sua Mensagem para o VI Dia Mundial dos Pobres. Este ano, o data será celebrada no XXXIII Domingo do Tempo Comum, dia  13 de novembro de 2022. O texto bíblico escolhido para motivar a reflexão deste ano foi: “Jesus Cristo fez-Se pobre por vós” (cf. 2 Cor 8, 9).  A intenção com o convite – tomado do apóstolo Paulo – é manter o olhar fixo em Jesus, que, “sendo rico, Se fez pobre por vós, para vos enriquecer com a sua pobreza”. 

O Santo Padre deseja que o Dia Mundial dos Pobres seja uma sadia provocação para nos ajudar a refletir sobre o nosso estilo de vida e as inúmeras pobrezas da hora atual. Uma das pobrezas da hora atual, segundo a mensagem, é a guerra na Ucrânia. “Quantos pobres gera a insensatez da guerra! Para onde quer que voltemos o olhar, constata-se como os mais atingidos pela violência sejam as pessoas indefesas e frágeis. Deportação de milhares de pessoas, sobretudo meninos e meninas, para os desenraizar e impor-lhes outra identidade”, diz um trecho da mensagem.

Na mensagem, o Sucessor de Pedro recorda os gestos de solidariedade, desde as primeiras comunidades cristãs, que a cada domingo, durante a celebração da Santa Missa, cumpre o mesmo gesto, “colocando em comum as nossas ofertas para que a comunidade possa prover às necessidades dos mais pobres. É um sinal que os cristãos sempre cumpriram com alegria e sentido de responsabilidade, para que a nenhum irmão e irmã faltasse o necessário”, relembra.

Solidariedade: “Partilhar o pouco que temos”

A solidariedade, para o Papa, é precisamente partilhar o pouco que temos com quantos nada têm, para que ninguém sofra. “Quanto mais cresce o sentido de comunidade e comunhão como estilo de vida, tanto mais se desenvolve a solidariedade”, escreve o Papa na mensagem.

Francisco faz referência, no texto, aos países onde, nas últimas décadas, se verificou um significativo crescimento do bem-estar de muitas famílias, que alcançaram um estado de vida seguro. “Trata-se dum resultado positivo da iniciativa privada e de leis que sustentaram o crescimento económico, aliado a um incentivo concreto às políticas familiares e à responsabilidade social”, acentua.

“Possa este patrimônio de segurança e estabilidade alcançado ser agora partilhado com quantos foram obrigados a deixar as suas casas e o seu país para se salvarem e sobreviverem. Como membros da sociedade civil, mantenhamos vivo o apelo aos valores da liberdade, responsabilidade, fraternidade e solidariedade; e, como cristãos, encontremos sempre na caridade, na fé e na esperança o fundamento do nosso ser e da nossa atividade”, escreve Francisco.

“A pobreza que mata é a miséria, filha da injustiça, da exploração, da violência e da iníqua distribuição dos recursos. É a pobreza desesperada, sem futuro, porque é imposta pela cultura do descarte que não oferece perspectivas nem vias de saída. É a miséria que, enquanto constringe à condição de extrema indigência, afeta também a dimensão espiritual, que, apesar de muitas vezes ser transcurada, não é por isso que deixa de existir ou de contar. Quando a única lei passa a ser o cálculo do lucro no fim do dia, então deixa de haver qualquer freio na adoção da lógica da exploração das pessoas: os outros não passam de meios. Deixa de haver salário justo, horário justo de trabalho e criam-se novas formas de escravidão, suportada por pessoas que, sem alternativa, devem aceitar este veneno de injustiça a fim de ganhar o mínimo para comer. Ao contrário, pobreza libertadora é aquela que se nos apresenta como uma opção responsável para alijar da estiva quanto há de supérfluo e apostar no essencial”, diz um trecho da mensagem.

O Papa adverte na mensagem que, no caso dos pobres, não servem retóricas, mas é necessário arregaçar as mangas e pôr em prática a fé através dum envolvimento direto, que não pode ser delegado a ninguém. Contudo, ele chama a atenção que às vezes, porém, pode sobrevir uma forma de relaxamento que leva a assumir comportamentos incoerentes, como no caso da indiferença em relação aos pobres. “Além disso acontece que alguns cristãos, devido a um apego excessivo ao dinheiro, fiquem empantanados num mau uso dos bens e do patrimônio. São situações que manifestam uma fé frágil e uma esperança fraca e míope”, reforça.

PAPA FRANCISCO ENVIA CARTA AO APOSTOLADO DA ORAÇÃO DO BRASIL POR OCASIÃO DO SEU 150º ANIVERSÁRIO NESTE 1º DE OUTUBRO

Grupo do Sagrado Coração da Paróquia São José Operário.

Em carta, o Papa Francisco comemora o aniversário de 150 anos de fundação do Apostolado da Oração do Brasil, celebrado neste 1º de outubro. No documento, o Santo Padre agradece a todos que assumem a Rede Mundial de Oração e pelo testemunho de rezar incessantemente pela Santa Igreja e pelas necessidades da humanidade.

Celebração dos 150 anos de fundação do Apostolado da Oração no Brasil

Nesta sexta-feira, 1º de outubro de 2021, festa de Santa Teresinha do Menino Jesus, a Rede Mundial de Oração do Papa celebrará os 150 anos de fundação do Apostolado da Oração no Brasil, na cidade de Itu, São Paulo.

Fundado em Itu pelo Padre Bartolomeu Taddei, no dia 1º de outubro de 1871, o Apostolado da Oração, além da missão de rezar pelas necessidades da Igreja e do mundo e difundir a devoção ao Sagrado Coração de Jesus, é testemunho de perseverança e religiosidade, seguindo as orientações do Papa.

As comemorações dos 150 anos do Apostolado da Oração terão início às 9 horas, com Missa Solene na Igreja Matriz Nossa Senhora Candelária, celebrada pelo bispo da Diocese de Jundiaí, Dom Vicente Costa e contará com a presença do padre Eliomar Ribeiro, SJ, diretor nacional do Apostolado da Oração, e do padre Francisco Carlos Caseiro Rossi, que além de pároco da Matriz, é também o Reitor do Santuário Nacional do Sagrado Coração de Jesus.

A Santa Missa será transmitida pela Rede Vida de Televisão, pelos canais da Rede Mundial de Oração do Papa e pelas redes sociais da Companhia de Jesus. Em virtude da pandemia, seguindo as normas de combate à COVID-19, o número de participantes presentes na Matriz de Nossa Senhora da Candelária será limitado.

Dentro das comemorações pelos 150 anos do Apostolado da Oração, às 11h, haverá o lançamento do livro “Bartolomeu Taddei, o padre santo de Itu”, escrito pelo professor e historiador Luís Roberto de Francisco e publicado pela Edições Loyola em parceria com o Apostolado da Oração.

FONTE: CNBB

TEMPO DO ADVENTO – SAIBA MAIS

TEMPO DO ADVENTO
Com a celebração do 1° Domingo do Advento iniciamos um novo ano litúrgico. Tempo de
preparar o coração para acolher o Salvador que vem. Tempo de celebrar a alegre expectativa de um mundo novo e transformado. Tempo de renovar a esperança na força transformadora das nossas ações, principalmente quando exercitamos a caridade para com os mais pobres.
«Vem, Senhor Jesus!» Read more “TEMPO DO ADVENTO – SAIBA MAIS”